Mal de Parkinson

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MAL DE PARKINSON

Sobre a doença

A doença de Parkinson ocorre devido à degeneração de células situadas numa região cerebral denominada de substância negra. Estas células produzem dopamina, neurotransmissores que conduzem as corentes nervosas ao corpo. A falta de dopamina afeta os movimentos, provocando tremores, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e escrita.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico. Exames como tomografia cerebral e ressonância magnética servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais

Sintomas

A história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono.

A lentidão de movimentos é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas. Uma das primeiras coisas percebidas pelos familiares é que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura como, banhar-se, vestir-se, cozinhar, escrever (ocorre diminuição do tamanho da letra). Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; redução da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.

Fonte: Associação Brasil Parkinson, Dr. Dráuzio Varella

Achados clínicos sugestivos relacionados

Diminuição intensa da produção de dopamina (neurotransmissor importante na transmissão de mensagens entre as células nervosas).

Fatores de risco (para desencadear a doença)

  • Idade avançada;
  • Fatores genéticos e ambientais.

Cuidados (para quem tem a doença)

  • Tratamento psicoterápico, medicamentoso ou cirurgico (de acordo com a prescrição médica);
  • Manter a atividade intelectual (leitura) e a prática de atividades físicas.

Profissional de saúde relacionado

  • Neurologista: especialista em doenças do cérebro, sistema nervoso central e nervos periféricos.

IMPORTANTE

Você é o principal responsável pela sua saúde! Previna-se contra a o Parkinson e suas complicações, evitando os fatores de risco e seguindo as orientações do seu médicos.