A doença de Parkinson ocorre devido à degeneração de células situadas numa região cerebral denominada de substância negra. Estas células produzem dopamina, neurotransmissores que conduzem as corentes nervosas ao corpo. A falta de dopamina afeta os movimentos, provocando tremores, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e escrita.
O diagnóstico é clínico. Exames como tomografia cerebral e ressonância magnética servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais
A história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono.
A lentidão de movimentos é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas. Uma das primeiras coisas percebidas pelos familiares é que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura como, banhar-se, vestir-se, cozinhar, escrever (ocorre diminuição do tamanho da letra). Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; redução da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.
Fonte: Associação Brasil Parkinson, Dr. Dráuzio Varella
Diminuição intensa da produção de dopamina (neurotransmissor importante na transmissão de mensagens entre as células nervosas).
Você é o principal responsável pela sua saúde! Previna-se contra a o Parkinson e suas complicações, evitando os fatores de risco e seguindo as orientações do seu médicos.